domingo, 13 de setembro de 2020

A vacina e seus riscos


                                          (Leia se você pretende se vacinar!) 

            A suspensão dos testes com a vacina de Oxford contra a Covid-19 foi um alerta. Deve-se ficar atento a outros possíveis efeitos colaterais. O assunto me preocupou tanto, que tratei de pesquisá-lo. Seguem as minhas conclusões, que sem dúvida prestarão um grande serviço à coletividade.

A vacina aumenta o nível de glicose no sangue das pessoas que costumam comer muito doce. Há referência a um caso de hiperglicemia numa mulher que, na véspera de se vacinar, comeu sozinha uma barra de chocolate e um pote de cocadas.

A vacina também eleva os batimentos cardíacos dos indivíduos que ficam muito tensos no momento da aplicação. Por isso ela deve ser ministrada com prudência nos cardíacos e nas pessoas com pressão alta. No intuito de se livrar de uma enfermidade, elas podem acabar morrendo de outra.

Outro efeito observado foi um intenso lacrimejamento num homem que resolveu tomar a dose ao ar livre, mais especificamente junto a um terreno empoeirado em que ventava muito. Mal a enfermeira injetou o líquido (o que coincidiu com uma rajada mais forte de vento), os olhos do homem se avermelharam e começaram a lacrimejar.  

Certo instituto holandês (que pretendia abafar o caso) observou um desagradável efeito colateral. Trata-se do aumento de gases e flatulência num indivíduo que, dois dias antes de se vacinar, comeu três ovos com duas batatas-doces. A vantagem foi que esse tipo de reação obrigou as pessoas da família a usar máscaras dentro de casa. A esposa do sujeito chegou a colocar simultaneamente três e, flagrada pela reportagem de uma emissora de TV, acabou se convertendo num símbolo de adesão às medidas protetivas.  

Para tornar a pesquisa mais completa, fui a periódicos científicos. No rodapé de um artigo publicado pela revista “O Laçarote” (versão brasileira da britânica “The Lancet”), fiquei sabendo que a vacina produz taquicardia e dispneia em pessoas que tendem a entrar em pânico quando se deparam com uma agulha de injeção.

Agora uma informação que deve refrear o entusiasmo dos que depositam esperanças na vacina russa: parte dos voluntários desistiu de tomá-la com medo de ser envenenada. Não adiantou os médicos explicarem que só corriam esse risco os opositores do governo; os apoiadores possuíam um antídoto natural. Esse impasse fez com que se interrompessem as pesquisas e se começasse a recrutar voluntários em outros países. Parece que o Brasil está entre as opções.   

Um curioso efeito colateral me foi revelado por Cruzeta Fernandes, uma infectologista que pediu para não ser identificada. Segundo ela, a vacina produz enervamento e comichões nas pessoas que, para tomá-la, precisam enfrentar longas filas. Os médicos haviam chegado a essa conclusão com base no caso de uma mulher que, depois de esperar cerca de quatro horas, arrebatou a seringa e espetou a agulha no braço da residente médica que ia fazer a aplicação. Vacinada sem querer, e ainda não confiando na eficiência do produto, a residente entrou num grave quadro depressivo e teve que ser recolhida a um hospital psiquiátrico.

Como veem, são muitos os riscos. Talvez o mais sensato seja seguir a orientação do Presidente e não se vacinar. Ninguém sabe que outras terríveis consequências podem advir aos que, contra o apelo do nosso mandatário maior, prefiram seguir as orientações da Ciência.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Notas sobre a pandemia (29)

 

Lavar bem as mãos, usar máscaras, não se aglomerar. Esses mandamentos ainda são repisados pelos médicos para evitar a infecção pelo coronavírus. O problema é que muito poucos os observam. Nos últimos dias, por sinal, a população parece que resolveu sair “por conta própria” da quarentena. Praias e bares cheios atestam isso. E poucos ali usam máscaras. Parece que se abateu sobre todos um cansaço dos meses de forçada reclusão, e decidiram relaxar as medidas de segurança.  Com base em quê, não se sabe. O número de mortos ainda é alto, e o vírus continua a se disseminar. Por que então o impulso festivo de se reunir em locais públicos, como se comemorassem uma vitória que ainda está longe de acontecer? Muitos passaram do negacionismo contido à euforia irracional, desprezando frivolamente os riscos. Segundo médicos e infectologistas, o preço a pagar por uma atitude como essa pode ser alto. Mas quem na balbúrdia dos bares e no torvelinho dos aglomerados urbanos vai ouvir a voz da ciência?

O poder da frase