“A convivência com os contrários é o melhor caminho para se conhecer a
si mesmo.”
A razão disso está em que os
contrários nos provocam, estimulam desde a nossa discordância até o nosso
possível ódio, que é um extremo do sentimento. E nos extremos sentimentais vem
à tona o que cada um é. Conviver com
quem se assemelha a nós estimula uma espécie de quietismo do espírito; não
temos quem enfrentar, ou melhor, quem nos desperte pelo contraste. Esse
aforismo confirma a ideia de que a verdade (objetiva ou subjetiva) nasce do
confronto entre as diferenças. As pessoas que temem conviver com o diferente
temem a si próprias. Preferem os que têm uma mesma visão de mundo e são capazes
das mesmas reações. Isso assusta menos do que se deparar com o imprevisível,
que muitas vezes põe nossas certezas em xeque.
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