O coronavírus é uma ameaça letal, por isso causa
estranheza que em meio às discussões sobre a melhor forma de combatê-lo
prevaleçam os interesses políticos. Interesses mesquinhos, que pouco têm a ver
com o bem-estar da coletividade. Ou, se têm, é de forma tangencial. Já se
percebeu que o enfrentamento da Covid-19 é um desafio ao bom senso e ao
tirocínio administrativo. Quem apresentar melhores propostas para combatê-la
contará com um valioso trunfo nas eleições de 2022. Isso tem feito com que a
retórica de palanque substitua em alguns o interesse por informações
confiáveis, embasadas nos estudos da ciência. Toda essa medíocre querela
demonstra que o pior vírus (o de mais deletérios efeitos) é o que instila nos
homens a ambição pelo poder.
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