O Brasil mais parece um hospital de campanha
no qual faltam respiradores para uma paciente chamada democracia. Entravado, o
governo prefere o palanque ao arranque. A estagnação só não chega ao número de
mortos, que cresce sem parar. Enquanto isso, assistimos a tudo presos em casa.
Não acho que vamos cair numa ditadura, pois o País é suficientemente maduro
para rechaçar um novo Maduro. Mas toda essa barafunda é muito desgastante. Já
basta a ansiedade provocada pelo medo da infecção. Para escapar a ela, existem
recursos como usar máscara e lavar as mãos. Mas como se livrar dos desacertos
políticos? É impressionante o empenho com que se conclama a nação a tomar
partido no embate entre os Poderes. Tal esforço é inversamente proporcional ao
cuidado com os que sofrem ou agonizam nos hospitais. Quando tudo isso passar,
saberemos quem de fato se envolveu com a pandemia e quem a ignorou (às vezes,
com ironia e desfaçatez, fazendo marolas no lago Paranoá). As urnas serão o lugar
de dar a resposta.
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