Hoje é o Dia do Pão. Louvemos esse alimento essencial, que se tornou símbolo de todos os outros; a preocupação básica do ser humano é garantir “o pão” de cada dia.
Sou
um panófilo assumido. Para mim, no café e no jantar pode faltar tudo, menos
pão. Com uma fatia de queijo, ele nutre e se constitui numa festa para o
paladar. Vale por um bife, com a vantagem de não ter as toxinas da carne.
Nem
só de pão vive o homem, mas com ele a vida fica melhor. Tanto para o corpo,
quanto para a alma. Não à toa, as meninas o escolheram para figurar um rapaz
bonito (de mim, nunca nenhuma disse que sou um pão!).
É
um dos poucos alimentos que tem um significado, como demonstra o seu papel na
liturgia cristã Que outro mereceu representar a corpo do Salvador?
Há
vários tipos de pão, e hoje a oferta é bastante diversificada. Mas prefiro o
clássico e frugal pão francês. Confesso que há nisso um
quê de nostálgico; ele me lembra o tempo em que eu, menino, ficava encarregado
de ir buscá-lo na mercearia. Escolhia os mais tostadinhos para depois me fartar
em casa depois de encharcá-los de manteiga (na infância não há
colesterol).
Como
tudo tem dois lados, há também o pão que o Diabo amassou. Nunca entendi o que o
Tinhoso foi fazer nos fornos de uma padaria, mas já se disse que ele está
sempre à espreita e entra onde aparece alguma brecha. Desse pão felizmente
provei pouco, e agora, com a idade, aprendo cada vez mais a evitá-lo.
Mas não deixemos que lembranças desagradáveis ensombrem um texto comemorativo. E viva o pão no seu dia! Ele não pode faltar na mesa, mas se isso ocorrer não se aperreie; leve numa broa.
Mas não deixemos que lembranças desagradáveis ensombrem um texto comemorativo. E viva o pão no seu dia! Ele não pode faltar na mesa, mas se isso ocorrer não se aperreie; leve numa broa.
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