Diante
de ti,
quedo
e comovido,
vislumbro
o espaço
de
que estou proscrito.
Tua
plenitude,
simétrica
ao vazio
em
que me debato,
é
como a de um rio
que
desdobra o tempo
para
além do fim.
Faz
sonhar o sempre
no
que morre aqui.
O
que és não importa,
mas
sim o que vejo
na
fome infinita
com
que te desejo.
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