Noite de superlua./ Mil lobisomens/
soltos pela rua.
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Esse luar excrescente/ não pede cuidado
pouco,/ pois infla o sonho demente/ dos poetas e dos loucos.
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-- Mamãe, que é aquilo no céu?
-- É a lua, meu filho
-- Como cresceu! Por que ficou tão
grande?
-- Porque hoje está mais perto da
Terra.
-- Ah... Será que um dia a gente vai poder
tocar nela?
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-- Clarinda, não dá pra resistir a esse
luar, por isso quero dizer te amo. Case comigo.
-- Eu não!
-- Não?! Por quê?
-- Já vi que você é de lua. O que vai sentir por mim no quarto-minguante?
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