O coronavírus
vem estimulando a veia humorística do brasileiro. Há quem veja nisso uma
demonstração de insensibilidade ao sofrimento das vítimas e de seus parentes.
Não é por aí. Ninguém faz humor na atual situação para subestimar a gravidade
da doença ou menosprezar o sacrifício dos infectados. Faz motivado por
comportamentos exóticos, às vezes ridículos, a que os indivíduos são levados
por medo da infecção (há que ter espírito para suportar o longo confinamento em
espaços apertados, como se vê agora). O humor é um espelho que retrata excessos,
carências, deformações – comuns em situações de crise. O riso é uma resposta
racional ao sofrimento. Constitui uma forma superior de resignação, e
rejeitá-lo é deixar a porta aberta ao desespero.
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