O que é mais difícil
suportar? A ameaça do coronavírus ou o quiproquó político que se gerou em torno
da opção de ficar ou não em casa? Parece fora de dúvida que o isolamento é o
melhor caminho para, num tempo breve, debelar-se a ameaça da Covid-19. Esse ponto
de vista é defendido por quem tem competência para ditar regras sobre o assunto
(médicos e infectologistas). Mas outra linha de pensamento, encampada
ostensivamente pelo presidente da República, afirma que se devem minimizar os
efeitos da doença e botar o País para funcionar. Em que ela se fundamenta, não
se sabe. Enquanto ninguém chega a um consenso (que, pelo visto, jamais será
alcançado), o número de doentes vai aumentando. Certamente crescerá muito no cerrado
ambiente de disputa que se instalou entre os Poderes. Alguém precisa dizer ao
nosso mandatário-maior que não é improvisando comitivas de empresários rumo ao
STF que se vai normalizar a situação econômica do País. Um gesto como esse,
ladino e vivaz, coloca-nos mais longe da solução do problema. Quem o patrocina se
mostra insensível ao silêncio dos mortos, que deve reverberar em nossa
consciência.
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