quinta-feira, 9 de julho de 2020
Notas sobre a pandemia (26)
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Os cinemas vão reabrir, mas os espectadores devem se sentar com uma
distância de pelo menos três poltronas uns dos outros. Isso também vale para os
namorados.
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Usar ou não máscaras? O assunto parece que
virou questão de Estado, pois grande parte dos governantes faz questão de não
usá-las. É como se esse pequeno tapume em seus rostos lhes tirasse a dignidade
– ou fosse a prova de que têm que se submeter a uma autoridade maior. Com isso,
mostram arrogância e estupidez. No enfrentamento do coronavírus, a última
palavra só pode ser dada por especialistas da área médica. Atender aos que eles
dizem demonstra compromisso com o bem-estar de todos.
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Pela forma como vem tratando a
covid-19, o Governo pratica uma espécie de “genocídio passivo”. Não mata, mas
deixa morrer.
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As agressões domésticas (sobretudo dos
homens contra as mulheres) vêm aumentando no período da quarentena. Isso não
causa estranheza. Manter as pessoas juntas por muito tempo potencializa ressentimentos e reforça a agressividade que existe em cada um de
nós. Além disso, com a reclusão forçada, muitos concentram no espaço doméstico
a violência que comumente praticam na rua (por meio de xingamentos, insultos,
provocações). Não basta então pedir que as pessoas fiquem em casa. É preciso
também apelar a que façam isso com paciência e boa vontade.
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