Diálogos
I
- Querida, acho que nascemos um para o outro.
- Concordo. Difícil vai ser encontrar esse outro.
II
- Meu filho é um “galinha” incorrigível.
- E você se queixa? O meu “solta a franga”.
III
- Patrão, eu... eu trabalho aqui há três anos e nunca tirei férias.
- Não se preocupe. Jamais vou obrigar você a isso.
IV
- Os padeiros entraram em greve.
- Ih, vai ser demissão em massa.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Por que as mulheres vão mais ao médico do que os homens
Reportagem de “Veja” mostra que as mulheres vão mais ao médico do que os homens. Dá para entender as razões:
1) geralmente, para se conseguir a consulta, é uma novela;
2) o grande número de pessoas na sala de espera rende uma boa fofoca;
3) na saída, sempre se tem que comprar alguma coisa.
1) geralmente, para se conseguir a consulta, é uma novela;
2) o grande número de pessoas na sala de espera rende uma boa fofoca;
3) na saída, sempre se tem que comprar alguma coisa.
domingo, 7 de novembro de 2010
Dilma não é "presidenta"
Esperava-se que, depois de Lula, a língua portuguesa fosse mais bem-tratada. Já bastavam os suplícios que ele infligiu ao idioma durante seus oito anos de mandato. Mas parece que com Dilma não vai ser muito diferente. Sua disposição em se chamar “presidenta” (que existe, mas é feio) dá a entender que ela será mais uma a despetalar a “flor do Lácio”.
Dilma associa a flexão do substantivo a reivindicações de gênero. Sendo a primeira mulher a presidir a nação, deseja que a vitória do seu sexo se espelhe no idioma. Para isso, acrescenta ao título do cargo que ocupa uma desinência forçada e antieufônica.
“Presidente” não é exclusivamente palavra masculina; pertence ao grupo dos substantivos comuns de dois, que servem para designar tanto o masculino quanto o feminino. Não há, pois, nenhuma limitação machista em aplicá-la a uma mulher.
Meu medo é que a moda pegue, e no futuro tenhamos de estender esse “a” brioso e feminil às designações que, sem nenhum ranço de preconceito, indicam as várias funções exercidas por mulheres neste país. No rastro de “presidenta” vão então aparecer as agentas, gerentas, assistentas, atendentas, superintendentas... Quem aguenta?!
Dilma associa a flexão do substantivo a reivindicações de gênero. Sendo a primeira mulher a presidir a nação, deseja que a vitória do seu sexo se espelhe no idioma. Para isso, acrescenta ao título do cargo que ocupa uma desinência forçada e antieufônica.
“Presidente” não é exclusivamente palavra masculina; pertence ao grupo dos substantivos comuns de dois, que servem para designar tanto o masculino quanto o feminino. Não há, pois, nenhuma limitação machista em aplicá-la a uma mulher.
Meu medo é que a moda pegue, e no futuro tenhamos de estender esse “a” brioso e feminil às designações que, sem nenhum ranço de preconceito, indicam as várias funções exercidas por mulheres neste país. No rastro de “presidenta” vão então aparecer as agentas, gerentas, assistentas, atendentas, superintendentas... Quem aguenta?!
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