(ou: “Lembrando
o se queria esquecer”)
Diálogos
I
-
E o ataque da Seleção?
-
Não Fred nem cheira...
II
No
consultório médico:
-
Qual o problema, Seu Brasil?
-
Indigestão de salsicha, doutor. Comi demais salsicha alemã.
-
Isso pode ser aliviado com suco de laranja. Você espreme sete laranjas...
-
SETE?! Pelo amor de Deus, doutor. Não me fale nesse número!
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A agressão a Neymar foi um desfecho
anunciado e se deveu, sobretudo, às confusas determinações da Fifa quanto ao
papel da arbitragem. Parece que a ordem era deixar a partida correr de qualquer
jeito. O pessoal da Globo comentava, desde o início, que o juiz parecia ter
esquecido os cartões.
O resultado não poderia ser outro: a
vitória do futebol perna de pau sobre o futebol-arte, que enche os olhos e
alegra o coração. Não será surpresa se, daqui até domingo, outros craques
saírem de maca. A tendência é que permaneçam em campo os truculentos e
covardes, que por não terem habilidade nos pés usam os joelhos e, ainda por
cima, agridem por trás.
Esse joelhaço vai ficar como a nota triste
da Copa. Tanto pelo gesto em si quanto pela possibilidade de interferir no
desempenho do Brasil, pois Neymar é um desses jogadores que decidem uma partida
e, consequentemente, podem definir uma classificação. É curioso que justamente
ele tenha sido posto fora de combate.
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O gol do Brasil na partida contra a
Alemanha foi saudado como “de honra”.
Que pode haver de honroso numa derrota por 7 a 1?
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Que diria Nelson Rodrigues sobre nosso
“complexo de vira-lata” se tivesse assistido ao massacre que nos foi infligido
por um pastor alemão?
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Afogar as mágoas, sim, mas não
com chopp. Seria irônico demais.
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Queríamos o
Caneco... Tomamos na cuia.
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