sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Divagando se vai longe (3)

Justificativa para o acidente com Teori Zavascki, segundo uma mulher que ouvi no supermercado:
-- Muita macumba!
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Os empresários têm seus interesses, que são legítimos. Querem lucro e devem ser estimulados a obtê-lo, pois assim pagam mais impostos e permitem ao Estado bancar as despesas com saúde, segurança, educação.
Essa dinâmica fica bagunçada quando um milionário chega à presidência da República. Sendo governo, ele se confunde com o Estado e acaba pervertendo-lhe as funções. A tendência é que transforme a máquina estatal em instrumento de seus interesses e deixe de atender o povo (embora fale o tempo todo em nome dele).
O Estado deve servir aos despossuídos, e não favorecer quem já tem demais.
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Não é meio irônico o sujeito se chamar “Lenine” e se dizer traído pela esquerda?
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Teori chega no Céu e se dirige, de má vontade, ao Criador:
-- Senhor, o que houve? Foi muito bom ter vindo pra cá, mas eu não podia perder a vida agora. Tinha uma importante missão a cumprir. A nação precisava de mim para botar um bando de corruptos na cadeia.  
-- O problema foi justamente esse, meu filho. Eu tentei evitar o que aconteceu, mas o lobby era muito forte!
-- E quem patrocinou esse lobby? O Tinhoso?
-- Não. Como se trata do seu país, foi... o Jeitoso.

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O silêncio do inocente