O mundo viu o tapa
que a primeira-dama francesa deu no marido e tem especulado sobre a razão. O
fato, como se sabe, ocorreu quando o casal ia descer do avião no aeroporto do
Vietnã.
Tenho uma tese
para desfazer a dúvida; o motivo plausível para o destempero da mulher deve ter
sido outro “avião”, este metafórico e representado por alguma aeromoça para
quem Macron teria lançado uns olhos cobiçosos.
Ressentida,
Brigitte (que está longe de ser Bardot) não se conteve e partiu para a
agressão, que se prolongou no gesto de não dar o braço ao marido quando desciam
da aeronave.
Macron também não
deu o braço… mas a torcer, e minimizou o episódio. Por meio do seu gabinete,
afirmou depois que se tratava de uma “briguinha” de casal (fico imaginando o
que ocorre quando é briga mesmo!).
O gabinete informou ainda que a imagem
fora manipulada por IA (hoje tudo é ela!) para parecer mais violenta do que
foi. Atribuiu a repercussão negativa do evento “à mídia pró-Russia”.
Não há dúvida de o
episódio é bom para o presidente russo, que tem em Macron um dos ferrenhos
opositores à invasão do seu país à Ucrânia. Apanhar publicamente da mulher tira
um pouco do brio do presidente francês e, por oposição, realça o machismo
associado ao líder soviético.
Mas, enfim, tudo se supera, e não é difícil que, numa próxima viagem, o casal desça do avião sorrindo e de mãos dadas. Por via das dúvidas, a estar correta a minha tese, é prudente que o chefe da comitiva presidencial fique atento ao glamour das comissárias de bordo. E que, se for o caso, a primeira-dama se contente com uns beliscões.
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