Um médico da mente resolveu cobrar dos que o procuram conforme os sintomas que eles apresentam. Com base nisso, estabeleceu os seguintes critérios:
— Acrófobos: o
preço do tratamento não pode ficar nas alturas.
— Psicóticos: as
mensalidades são divididas em duas ou mais parcelas.
— Deprimidos: só
sabem do custo das sessões quando saem da crise.
— Obsessivos:
recebem uma gravação sobre o valor do pagamento para ouvirem várias vezes ao
dia, até se acharem (ou não) esclarecidos.
— Melancólicos:
para não se queixarem dos custos, são advertidos de que no passado não havia
tratamento eficiente para o seu mal.
— Narcisistas: são
cobrados na proporção do amor que têm por si mesmos.
— Claustrófobos: o
preço varia de acordo com a sua renda mensal, para que não se vejam no aperto.
— Maníacos: a
mensalidade sobe gradativamente a fim de lhes moderar a injustificada euforia.
— Histéricos:
pagam uma taxa extra caso se mostrem excessivamente dramáticos para chamar a
atenção do médico.
— Megalomaníacos:
São cobrados na moeda de maior cotação do câmbio até caírem no real, digo, na
real.
— Paranoicos:
Recebem na primeira consulta a informação de que, caso deem calote em alguma
mensalidade, um funcionário os persegue até a quitação da dívida.
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